Saúde mental, rede de atenção psicossocial e conscientização dos trabalhadores são temas de relato de experiência elaborado por docentes da Universidade Federal de São Carlos. O material está disponível na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional (RBSO).

O estudo descreve uma série de atividades, de educação em saúde, desenvolvidas para provocar reflexões sobre o adoecimento psicológico no trabalho e para promover o protagonismo dos trabalhadores em seu contexto laboral.

Durante as práticas educativas, os integrantes do estudo, trabalhadores vinculados ao Sindicato dos Metalúrgicos do interior de São Paulo, puderam compartilhar suas percepções a respeito de alguns transtornos, como angústia, depressão e ansiedade.

Apresentar a rede de cuidados em saúde mental aos profissionais também foi uma necessidade evidenciada pela experiência. Os participantes receberam instruções de como e quando acessar os serviços de atenção psicossocial, tanto do Sistema Único de Saúde (SUS), quanto da rede suplementar, para aqueles que possuíam plano de saúde.

“A conscientização dos trabalhadores sobre a temática da saúde mental e o trabalho é necessária e urgente, pois potencializa estratégias de cuidado e favorece ações de combate ao estigma envolvido no adoecimento psíquico dos trabalhadores”, explicam os autores.

Leia o relato na íntegra: Educação em saúde mental no trabalho: protagonismo dos trabalhadores no contexto sindical.

Fonte: Fundacentro